segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Maionese, shoyo, pimenta, catchup e alface


Eu sempre esqueço todo meu amor em algum canto. Em algum tempo que nunca tento lembrar e que sem força alguma eu esqueço bem ali. Ah, você deve saber. É como eu. Na verdade eu sou como você. Só pelo prazer de não dizer o quanto é bom te ver. O quanto eu prezo por sentar ao seu lado e te contar. Contar todos os pontos do teu rosto. Em conversas perdidas eu percebo o quão estou bem aqui longe, mas eu também sei do tamanho do meu desespero quando estou cara a cara com essa felicidade que me dá ao te ver. E já foram dias e horas nisso tudo. Era apenas uma distração, uma vontade louca de te abraçar e saber tudo aquilo que me dizia baixinho. Agora é um tormento, uma raiva e o pior é a saudade insignificante, irrelevante ou qualquer coisa. Das palavras embriagadas nunca esqueço, são pra sempre ou por tempo indeterminado. Não que eu fique todo tempo pensando ou lembrando. Eu estava bem, o problema surgiu quando eu te vi e fiquei melhor ainda. E toda aquela indiferença que você me deu transformei em alguma fantasia ao som de Vaughan.

4 comentários:

Unknown disse...

eu tentando me esconder nas entrelinhas e você cada dia mais explícita.

Unknown disse...

"Você tava tão bem quando tava longe, mas ficou melhor quando ele tava perto"
odeio isso ¬¬

Tomate Maravilha disse...

Não ligo muito pro que 'vão' achar... é só pra constar o momento em palavras. E o dia em que eu ler isso e cair em risos vai ser bom pra caramba.

Tomate Maravilha disse...

haha e não é que foi bom pra caramba, mesmo?