sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

"Em 200inove"

Costumo desejar muito! As coisas... Não são tantas e a intensidade é proporcional ao tamanho da frustração pós-nãodeucerto. Tudo bem, tudo bem. Me contento em não ser acomodada e nunca querer ser igual sempre. Ok, mais dois semestres e tento de novo sem trocadilhos idiotas para coisas novas em anos novos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

dois zero zero nove

Era uma vez uma menina que não sabia como era ser triste. (eu)
Nâo sabia como os outros podiam ser infelizes, com tanta coisa boa para ser feita. Não entendia como podiam ficar deprimidos por mais de dois dias. Simplesmente não entendia o pessimismo, a falta de fé. Muito menos como sentiam vontade de não viver mais.
E foi então que chegou o ano de dois mil e oito. E dois mil e oito foi o pior, o pior ano da vida inteira de 22 anos dela.

(sem drama)

Nenhuma grande perda: ninguém morreu, nenhuma tragédia. Não passei fome, não apanhei. Sem justificativas, então. Só posso por a culpa nas desilusões, nos desplanejos - os milhões de planos adiados, reformados, destruídos. As certezas descartáveis, as promessas reprometidas que me acabaram. Muito provavelmente algumas das minhas células nervosas estejam bioquimicamente desequilibradas, e eu as odeio muito por terem estragado meu ano.