segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Técnicas de Redação Publicitária: 4,3

A média é 7. Posso reprovar em 2. Será que vou provar da prova final? Merda. Não deviam medir nota em trabalhos ou teorias do caralho. Vou enfiar aquela banana no &%*$3 dela.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

mesmo começo, mesmo fim.

Cansada e com dores ela só caminha e respira. Uma respiração ofegante de alguém que passou o dia fazendo algo de útil, um ar de dever cumprido.
Havia por alguns dias esquecido do coração fraco que tinha deixado morrer, mas que ainda não tinha dado por falta, afinal, passava suas horas superficialmente feliz, sem flashbacks desagradáveis e sem a vulnerabilidade que lembranças alcoolizadas poderiam lhe causar.

Enquanto caminha na rua estreitinha, lá ao longe, na rua do cruzamento vê o pequeno carro descendo, lá... ao longe...
Então abre aquele pequeno sorriso. Um sorrisinho, daqueles de canto de boca. Um sorriso que parecia ter esquecido da dor de ter deixado o coraçãozinho perto da piscina que nem água tinha, na noite quente de um ano qualquer (no futuro não fará mais diferença).

Ao chegar na esquina (a que cruza a rua estreita com a da descida), até olha lá para longe, na esperança discreta de ver o pequeno automóvel clarinho, clarinho!
- Maldita, pensa.
E antes que seus pensamentos e seus olhos se voltem para a rua que acabara de atravessar, vê lá, de novo ao longe, aquele rapaz anos 30, mas que com um ar moderno até fala ao celular rindo, rindo e rindo.
Um riso bonito, daqueles que um dia foi pra ela, antes e depois do vinho.
Um riso que saía da boca e do olhar.

Os caminhos cruzados, como os das ruas, não se encontram logo ali.
Ela finge não enxergar do outro lado.
Anda como se estivesse “avoada da vida”.

Enquanto a tremedeira a toma, os 10 segundos seguintes serviriam apenas para entrar na loja e a moça do balcão se levantar:
- Boa tarde.
- Oi, eu queria saber quanto tá pra revelar esse filme.
- 60 centavos cada foto.
- Obrigada.

Então, sai fazendo contas. Cabeça baixa, dedos entrelaçados e uma baita dor nas costas.
Sem notar que direção tomar para chegar mais rápido em casa, olha para frente e...
Ai..., pensa.

O coração acelera, os três ou quatro segundos conseguem cruzar os passos do rapaz anos 30 (que continua risonho ao celular) e da menina que não vale a pena.

A falta de saber o quê fazer abre o sorriso amarelo da moça e o dedilhar da mão desocupada do rapaz, como se acenasse contidamente para àquela que não mais seria sua.

Oi... (pensou ela).
Foi tão rápido que nem o “até mais”.
Deixa pra lá.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

E nem é TPM

- Que tá rolando, amor?
- Não tá rolando amor, amor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Peoplewatcher

As noites mais cheias de coisas para fazer são aquelas em que não dá vontade de fazer nada. E as noites em que não se tem nada são aquelas em que mais dá vontade de ter tarefas.
Que pena que as pessoas na rua não conseguem ouvir a música daqui de dentro.
Que pena que as pessoas da rua não conhecem a menina daqui de trás da grade da janela; sou tão legal.

Os pensamentos mais bonitinhos da semana essa noite :)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Desce redondo


É tanta coisa na cabeça que confunde. Sabe em dia que tudo sem sentido aparece e pensamentos loucos florescem? É bem no dia que tudo faz sentido também. Discutir Freud e personalidade às 3h na sala e acordar o vizinho não é pra qualquer um. Principalmente depois de tanta bera. É, em Curitiba falamos Bera. E agora tenho 22 anos. Importa? Não. Obrigada Ju e Cy pela cantoria depois da primeira hora do dia 11 de setembro de 2007. Amo.

domingo, 9 de setembro de 2007

Preciso de um namorado.


Será que se eu anunciar aqui funciona?
auHIAUHiuahiUHAUIha
Cansei.
Bah, Lindt é muito bom.
Viva o chocolate amargo.