quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

So so

Nas vitrines... festa! Na TV... festa! Na rua... festa! E por que cargas d'água não consigo me alegrar? Parte pelo desânimo de ter de sorrir para quem nem sabe mais o que o Natal significa; parte por entender definitivamente que o fim do ano está próximo e que minhas realizações previstas para o ano de 2008 somam um total de zero.
Chega a madrugada, você até quer compartilhar de palavras bonitas com alguém na sua lista cibernética, mas não consegue... só pra variar... Aí você olha pro lado direito da tela do seu grande amigo orkut e vê pessoas que deixaram você sumir da vida delas nesse ano do zero oito. E é tão difícil não ser ninguém para quem você mais queria existir...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Diálogos pós percepções

- Incrível como só percebi isso agora... Homens de 28 anos agem como se tivessem 18.
- Então nunca se esqueça... Se você encontrar um homem com 28 anos e que não trabalhe loucamente, não confie nele e, por favor, não se apaixone.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Meu soluço, meus olhos fracos e minha companheira bochecha rosada e molhada



O ambiente frio, o cheiro assustador. Uma luz que não clareou o fim do corredor, o chorinho desesperado e recém-nascido embaçou meu olhar. A mesma face que aguentou tanta pancada agora se contorce com olhos molhados e boca cerrada. O tempo acelerou minha ida. O teto parecia desfocar, ir e voltar. Ao abrir os olhos balbucio "que estranho" logo respondido por um "ocorreu tudo bem, tá tudo bem". Mais duas lágrimas. E a cada chorinho recém-nascido há um desespero solitário num quarto triste. Nem Rita, nem Raul. É só uma serena frustração. Não vai ter os cabelos enroladinhos, nem olho azul. É só um injusto teste de fraqueza que estou completamente convencida que não tenho. E pode vir dor de todos os tipos, cores, raças, cheiros e indolores, pode vir qualquer coisa que eu estou preparada pra chorar e sobreviver porque como meus mutantes já disseram "quem sabe vive outra vez".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Certezinhas


Existem pequenas certezas que diariamente me motivam. Ocasionalmente eu descubro que algumas dessas certezas são, na verdade, ilusões. O tempo passa, as ilusões crescem. E assumem proporções que já não cabem mais em mim. Quando isso acontece, a decepção toma o lugar delas. Quando as ilusões se vão, fica a convicção da minha enorme capacidade de idealizar pessoas e situações. Eu preciso das minhas certezinhas pra seguir em frente; mas a verdade é que sem as fantasias eu não consigo. Eu dramatizo tanto, e eles ainda me chamam de indiferente. É só que tudo não precisa ser tão óbvio e chato. A obviedade é feia em relações não comerciais.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Feliz aniversário prá Rosinha (ontem)

Lí seu e-mail hoje de manhã quando tava saindo... aí saí com o coração apertadinho e pensando: por que será que as coisas parecem tão difíceis pra nós agora? Não sei, não encontrei respostas pra isso. Mas será mesmo que tá tudo tão difícil quanto a gente pensa? Por mais que eu não esteja nos meus melhores dias eu já melhorei um bocado ("um bocado" aheuahsuiehuaishe) comparado com o que eu sentia há algumas semanas... e quando a gente fica assim eu sei como é ruim, e parece que não vai passar nunca e só o que importa é o que a gente tá sentindo na hora, que é horrível. Eu te entendo, amiguinha...

Mas chegou uma hora que eu parei pra fazer um balanço da situação. Tipo... como se eu estivesse me observando de longe, e cara! Olha pra mim: tenho 22 anos, já tenho uma faculdade! As preocupações da minha vida são: pra qual cidade será que eu vou, pra fazer meu mestrado? Porque eu tenho escolha!! Tem gente que não tem. Tem um merda dum piá que eu gosto dele mas não deveria gostar porque não convém... mas eu gosto! E meu, se não der certo eu paro de gostar dele e tem muito cara massa no mundo. Minha família tá na merda, mas tá na merda só de grana, porque graças a Deus todo mundo tem saúde e me ajuda.

O que fode a gente são as frustrações. São os planos que a gente faz e que não dão certo, e daí a gente tem que achar alternativas. É uma bosta mesmo não saber o que vai fazer, pra onde vai, quando vai... mas a gente no fundo sabe que vai pra algum lugar! Eu tinha perdido minha fé, mas ela voltou! E eu queria tanto dividir um pouquinho dela com vocês ;~

Na verdade esse email é pra isso: pra te dizer que eu te amo muito muito muito, você é uma das pessoas mais importantes da minha vida, você sabe. E é quando eu penso nas pessoas como você que eu melhoro! Quando eu penso que apesar de parecer que o mundo inteiro é idiota e que tá tudo uma merda, eu tenho amigas de verdade que se importam comigo e me ajudam! Aí eu fico tranqüila. Eu sei que eu preciso estar bem, pra ajudar as pessoas que eu gosto. Daí a vida faz sentido! Cuidar de quem a gente gosta, não se preocupar só com a gente.

E às vezes é preciso que aconteçam coisas muito maiores, coisas que fogem ao nosso controle, pra gente entender isso. Somos muito pequenos, mas isso não é ruim. O que importa é com o quê, com quem a gente se preocupa, o que é importante? O que é importante pra você? Cara, minhas amigas já estão casando e/ou sendo mães! Olha que loucura!

E eu aqui, posso participar disso tudo.
E eu aqui, só tentando retomar o domínio da situação.
E eu aqui, esperando passar os bipolar da vida pra continuar a ser feliz :)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Nunca dei tanta importância


mas me pareceu inoportuno meus pais esquecerem que nasci no dia 11 de setembro.

Não é tanto por ser um aniversário, é pelo fato de não se sentir tão importante quanto qualquer coisa que está sendo feita. Eu não sou tão importante quanto o negócio que meu pai estava fechando, nem tão importante quanto uma conta de banco para minha mãe. Não sei porquê minha irmã não lembrou e não sei porquê meu irmão me ligou com palavras amorosamente odiáveis. Não por ele, mas pelos que esqueceram de mim. Pelo choro com a professora de sociologia que foi a única pessoa que disse o que eu realmente penso. E sinto-me completamente alheia. E mesmo assim me sinto bem por ser importante para os amigos que de alguma forma eu me importo. E principalmente pela vigésima quarta volta que comecei tendo o cara mais legal e mais inteligente que eu conheço ao meu lado, mesmo que a 430km de distância. E não atendi telefonemas depois das 18h mesmo. E talvez seja meu último post aqui. Tchau.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tudo bem, e você?

Odeio ter que responder que sim quando alguém me pergunta "tudo bem?" e não, não está tudo bem. Mas é tão chato responder que tá tudo uma merda, que eu preciso de ajuda, de atenção. E que eu não consigo mais ser tranqüila como eu era até uns dois meses atrás. E que parece que nunca nada mais vai dar certo. Que aquela esperança e aquele otimismo habituais não existem mais.
Ninguém gosta de conversar com quem responde negativamente ao "tudo bem". Todo mundo tem problemas, cada um que supere os seus. Tristeza é fraqueza, quem gosta de gente fraca?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Blogre$$o


Pois bem, estou eu no Youtube rindo horrores do "Improvável" eis que... Oh (cara de espanto), uma promoção pra ganhar ingressos dos "Barbixas"! Caras espertos... aliás todos que usam a internet para um belo marketing viral são espertos. Barack Obama que o diga... enfim... Reticência à parte: quero meu par de ingressos! Quem quiser participar da promoção é só consultar o Regulamento, há! E nem é sorteio...


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sabe todas essas pessoas e seus interesses?

Isso tudo é tão banal e ninguém vê.


São vistas as vitrines. As roupas, os cabelos.

São vistos os sapatos, os luxos.

São comidas, são bebidas.

Ninguém percebe.

Ninguém vê pelas minhas vistas.

Poltrona 13


Moça do cachecol vermelho, olhando pela janela. Música, até acabar a pilha. Se ela tenta sentir o vento da noite pelo caminho, só consegue se esfriar no ar-condicionado. O que ela gosta é da poesia, e das luzes, e dos prédios, do vazio não. Só o que ela sabe é que é menos especial do que gostaria, mais normal do que conseguiria. Ninguém sabe que ela é romântica, só porque ela não conta. Porque cada sonho, que ela constrói tantos antes de deitar (ou agora), parece que alguém faz questão de desconstruir devagar, enquanto ela dorme. Esses dias falaram assim: amo você. E falaram do futuro, de viagens, de fofurices até de madrugada. Depois não disseram mais nada, nunca mais, nem oi. E todos os planinhos ficaram na estrada. Amor tem prazo sim, pra começar; pra terminar não.



sábado, 16 de agosto de 2008

Sem porcento

Sem amigos, família, música, internet, computador, segurança emocional, vontade, concentração, dinheiro, emprego, fome, coerência... Todo mundo sabe como é, mas agora é comigo.
Onde será que é meu lugar?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Incrivelmente TODAS as coisas boas

são anuladas pelas "poucas" ruins que me fez.

Quando olho pra trás eu percebo cada tolice que eu fui obrigada a fazer. Sim, obrigada. Sem agradecimentos e dramas eu me conscientizo sobre relacionamentos. É que tem dias que eu me esqueço como são más as pessoas, egoistinhas e fatalmente fracas como eu. Ah, sou consciente né? Só que não são 365 vezes no ano e muito menos muitos dias por semana. Eu só consigo saber disso quando alguém me lembra. Ah, é que além de consciente eu preciso ser estimulada. O homem precisa de peitos e eu de "você é linda". Ok, vou explicar antes que saiam por aí rindo da minha cara. Preciso de estímulos pra entender o quanto uma pessoa pode ser rídicula, fácil e re-tar-da-da. Porra, até corações em MSN eu já mandei. Alguém por favor me sacode?

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Beijos, não me liga mais.


Hoje apaguei pessoas. Pessoas que estavam no meu celular há anos, algumas que eu nem lembrava mais, algumas que eu não me lembrei quem eram, que eu nunca liguei, que nunca ligaram pra mim. Pessoas que me encheram o saco. Algumas legais, mas agora tão longe, qualquer coisa tem o orkut né. Quantos números ali já não tinham mudado? Fiquei pensando quantas delas ainda se lembrariam de mim. Por que a gente perde o contato com pessoas que gosta? Comodismo, qualquer coisa. De qualquer forma é estranho ver que tanta gente passou pela minha vida e até me deixou um número de telefone mas que eu nunca mais vou lembrar quem é. O pior talvez tenha sido jogar fora tantos números interessantes que nunca mais íam me ligar e viceversa. Mas se falar ao telefone é uma das coisas que inexplicavelmente mais me incomodam, por que tanto número numa agenda?

domingo, 8 de junho de 2008

Cuidado com bate-papos

- Oi.
- Oi, como tem meu MSN?
- Você me deu no bate-papo, por quê?
- Que bate-papo? Eu não entro em bate-papo.
- Da UOl. Entra sim e de lésbica.
- HAHA, nem entro. Tchau.


Eu mereço.

sábado, 7 de junho de 2008

Desabafo madrugueiro

Eu perco pensamentos em você, isso é bem entediante e um tanto ridículo. É essa a palavra: ridículo. Me acho burra nos perdidos que eu te encontro, sabe? Daí eu tenho vontade de te odiar. E te odeio. Te odeio tanto, cretino. E é tanto que percebo a bela construção que eu fiz. E agora não sei como te destruir sem me implodir. E... é... tanto "e" que me perco. Não são todas as pessoas que merecem palavras soltas na madrugada. Tô te achando uma delas.

domingo, 1 de junho de 2008

Papo nem um pouco cabeça...

Elas me ajudando sobre Marx:

cynara says (19:46):
http://www.recantodasletras.net/artigos/75226
" Na concepção filosófica hegeliana, a liberdade implica a realização da razão, isto é, o homem, no sistema de pensamento hegeliano, só pode desenvolver suas potencialidades caso o mundo esteja dominado por uma vontade racional totalizadora. Nesse caso, o verdadeiro sujeito da história, para Hegel, é o espírito universal, jamais o indivíduo."
cynara says (19:47):
tá difícil aheuiashieuahieuahse
O espírito universal é o espírito do mundo, tal como se desdobra na consciência humana.
MUITO COMPLEXO PRA MIM
BluesGirl *** Odeio Futebol. says (19:48):
É tipo o deus panteísta.
cynara says (19:50):
Quê?
lorena-cãimbra cerebral. says (19:50):
Tipo, a razão determina o que ele é e portanto a sociedade. Já para Marx é o contrário.
lorena-cãimbra cerebral. says (19:52):
Para hegel: "tudo o que é real é racional, e tudo o que é racional é real"
Para Marx: "o movimento do pensamento é o reflexo do movimento real, transportado e transposto no cérebro do homem".
Entendeu?
Não sei porque as pessoas complicam... são complexas só pra parecer bonito. Vai se foder.
cynara says (19:52):
Sim... Coloca isso.
lorena-cãimbra cerebral. says (19:53):
ihdshasoiihdosohdsa. Vai se foder? idsahdsidsaih
Já coloquei na dialética.
cynara says (19:53):
Tipo, as pessoas são idiotas e complexas, isso é real e racional, mas não é culpa delas, é culpa do sistema. euhauisheiuasheiuashe
BluesGirl *** Odeio Futebol. says (19:53):
Hahahahahaha
lorena-cãimbra cerebral. says (19:53):
Sim, sistema. Porque aí elas se sentem superiores por serem complexas.
cynara says (19:54):
As condições materiais determinam que as pessoas serão (são) idiotas
lorena-cãimbra cerebral. says (19:54):
Mas na verdade são porcas e sujas. E masturbam as outras.
cynara says (19:54):
ahuiehaiusheiuahsiuehaiusheiuasheiuashe
lorena-cãimbra cerebral. says (19:54):
Sujando os mesmos dedos que usam pra escrever complexidades.
cynara says (19:54):
Que nojo, né?
cynara says (19:57):
Na minha concepção (aheuisaheasiuehauishe) as pessoas só são idiotas porque querem ser idiotas, para parecerem normais perto de outras idiotas que também estão idiotas porque querem, ou seja, por culpa do sistema. mentira, não é culpa do sistema, é culpa das pessoas bestas porque querem.

*E tenho dito. E odiando mais ainda pessoas.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Não quero mais ir pra faculdade o que eu faço?


- Toma vergonha.
- Onde que compra?
- No ebay.
- Vergonha eu não sei, mas Providência tem ali no Mocotó.


o.O


Quatro adultos e uma criança de 4 anos numa mesa de aniversário de outra criança.



- Ado-a-ado! O Eduardo é um viado! - cantou uma suposta adultinha.
- Rárárárá! - num riso descontrolado de criança.
- Desculpa! Eu errei... - diz depois da gargalhada infantil e toda com vergonha tenta consertar a adultinha.

- Você sabe o que é um viado? - pergunta outra adultinha tentando resolver a situação.
- Não. - responde a inocente.
- Aquele bicho assim... - fazendo chifres na cabeça com as mãos tentando explicar.
- Ah! Meu pai tem um amigo que tem esse nome!

Risos descontrolados e adultos depois disso!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Apensante

O pensamento não evolui, e por hora isso chega a ser bom. Se forçar ignorância não me alegra, não me entristece também: me afasta. O fato é que eu nasci otimista e não consigo me livrar disso. Meu copo tá quase meio cheio se eu olhar daqui de baixo e quando ele transbordar eu volto a refletir. O que eu preciso?
CadÊ a revolução pessoal? O que me apavora: meu sucesso é meu fracasso em potencial, vice versa. É tudo basicamente sobre as mesmas aflições de sempre - pergunta pro Sartre.

sábado, 26 de abril de 2008

Pode completar.

Estava eu cá desperdiçando meu enorme e precioso tempo livre em bobagens de blogs, quando acabei caindo, sabe-se lá pela intervenção de qual link, num site português, de uma entrevista com o Johnny Depp. Aí tive que comentar né:

- Ju, cê sabe como que é 'Piratas do Caribe' em Portugal?
- Non.
- "Piratas das Caraíbas". Sério, juro que é!
- Sério?? Hahahahahahhahaha.

(...)

"Foi a música que me tirou da bomba de gasolina onde trabalhava e, indirectamente, me levou a ser actor."

- Cara... imagina você chegar num posto de gasolina e o Johnny Depp abastecer pra você?
- Tô imaginando... A gente contando moedinhas...*
- E depois ainda perguntar se pode limpar o pára-brisas!!!! Meldelss que mundo injusto!
- Aham.
- Pensa bem: "enche o tanque gatinho". ou: "pode completar". Ai que sééééééééxy!
- Hahahahahahahaha
- Parei. (ía falar mais bobagem).
- Pode falar. Ia falar da mangueira né?
- Não, era algo sobre trocar o óleo.


* piada interna.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Desabafo

dificil ter de fechar os olhos depois de um filme que me faça cair em prantos e ainda lembrar da sua face. Depois de tantos, só você ainda me vem à cabeça!

bostademaconheirosemvergonha.

sábado, 12 de abril de 2008

coração com buraquinhos

hoje, uma senhora de crença forte se levantou ao lado da guria e passando a mão pela cabeça dela, disse: "você é muito bonita, seu coração é muito bom. você tem namorado?" ela respondeu: "não". a mulher continuou: "mas esse coraçãozinho tem dono?" e baixinho a menina resmungou: "até tem." só que enquanto resmungava, lá dentro, em pensamento, ela se auto analisava respondendo a mesma pergunta sinceramente para si mesma: "tem vários donos, afinal, todos que já passaram pela minha vida fizeram o incrível favor de massacrar e quebrar meu coração em 34 zilhões de pedaços. depois, todos saíram da minha vida levando consigo um pedaço roubado dele. agora, são tantos os pedaços e a dor é tamanha que nem sei se vou ter forças para colá-los. só espero não ter de contar os cacos da próxima vez." e depois de uma suspirada, completou em pensamento: "prefiro que estrague meu fígado; não mexa no coração."


quarta-feira, 9 de abril de 2008

Da vida.


Agora à noite fui lá fora, deitei na rede na varanda e fiquei olhando pro céu. Depois, aconteceram as coisas mais coloridas e reflexivas que uma noite fresca de outono com um céu estrelado e uma latinha de cerveja jamais permitiriam a uma pessoa deitada numa rede.
(eu disse uma latinha apenas, portanto, no drugs)

Era um pensamento bonito pra cada florzinha do muro sem estampa, e de repente tudo ao mesmo tempo. Luzes psicodélicas multicoloridas junto com texturas macias sem cores, nunca sentiram isso né? Era tipo... mais que isso, só que menos besta. Tô com medo bicho, isso é problema no cérebro, essas coisas de alucinações visuais e olfativas. Só que não era exatamente visual nem exatamente olfativo, e com certeza essa explicação também não faz o menor sentido.
Os grilos também tavam muito alterados hoje.

Mas agora tudo sumiu e eu nem lembro direito. Já acho tudo uma bobagem, não sou louca e não escuto músicas repetitivas inexistentes com freqüência. Espero não ser um caso clínico já explicado porque isso tiraria toda a graça da minha "experiência" alucinante no quintal de casa.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Você se acha esperta?

Eu me sentia até encontrar alguém que me acha boba. Alguém mais esperto que me deixa boba.

segunda-feira, 10 de março de 2008

As melhores risadas!

Anyway Volpato has left the conversation.
*
* cynara has left the conversation.
*
BluesGirl says (21:26):
Figas.
O que é volpato?
jesus, to rindo! says (21:26):
oihsadoihdsaoihdsaihooihdsa
poutz
isso vai pro blog
dsahisadihihdsaihdsaihdsaihsa
BluesGirl says (21:26):
haIUHAUIhuiahIUAHIuhaihIAUHiuahA
Droga, não era pra contar pra ninguém

Enquanto isso em outra janela:

cynara says (21:27):
ehauisheiuhasiehaiusheiuahsiehasiuehasiuheiuasheiuahsiuehaisuheiuasheiuashiuehasiuheiausheiuahsiuehasiuheiausheiuashiuehaisuheiuashieuhasiuehiuasieuhasiuehaiusheiahsiueh
que dó, cara
jesus, to rindo! says (21:27):
dsdsaoihdsaoihaodsihoihadsoihdsa
vou colar essa parte tb

Voltando:

jesus, to rindo! says (21:27):
dsaihdsaihsadoihsa
Regina Volpato é igual a Marcia
Apresentadora do casos de familia
Proograma idiota, sabe?
saddshiihdsaihsadihihsa
BluesGirl says (21:28):
Vou fingir que sei,

sábado, 8 de março de 2008

Não vou servir de exemplo




















Use camisinha.

Bye bye, Cidade Canção!


Obrigada a todos que contribuíram.

Paz (?), amores, Biologia, provas, aulas aulas aulas, trabalhos, loucura, cerveja... Fácil não é, mas dá pra ser feliz demais. Façam faculdade!

domingo, 2 de março de 2008

Só pra constar...

ODEIO GENTE FALSA!
ODEIO!


e o pior é me sentir mal por, as vezes, ter de ser falsa com gente falsa também! puta merda.




PS: Desculpem o desabafo.

Pensamentos superficiais de um fim de noite patético


Em meio a tantos pensamentos vagos de um fim de noite começando um março que vai ser longo para minha pessoa, cito aqui uma frase que acabei de ler num texto de uma amiga, cuja valiosa amizade se fortaleceu durante os últimos quatro anos: "[...] a gente é inacabado, é incerto, incoerente, besta e cego pro presente." E assim, cheguei a conclusão de que nem há conclusão nenhuma para o presente. Reclamações do tipo "como eu era jacu" ou "como eu era magra" ou que havia mais felicidade lá atrás. Será que não dá só pra viver? Como naquelas noites em que você não sabe que horas vai chegar, nem que bronca vai levar, nem o que vai comer ou quando vai se levantar.
Assim como o seu sofá amarelo Jenny, vou sentir saudades do meu vermelho. Um sofá vermelho que já coube as quatro amiguinhas juntas! E ninguém a de duvidar.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

All my bags are packed / I'm ready to go

Hoje eu me senti num filme B, sentada no meio da "sala" com tudo espalhado em volta. Tudo preto e branco. E eu juntando, organizando, empacotando, encaixotando, lembrando. É, vou me mudar, sair daqui e ir pra algum lugar que eu não conheço. Não que eu nunca tenha me mudado pra algum lugar que eu não conhecesse, só que nunca tinha acontecido de saber como é estranho esvaziar uma casa onde cada coisinha foi arrumada do meu jeito. Desculpa gente, fiquei mesmo mulherzinha depois de hoje à tarde, não consigo disfarçar. A situação me deixou um pouco melancólica, então lá fui eu, colocar um sonzinho, pra animar. Pra acompanhar a cervejinha gelada.
melancolia + chuvinha fina e cinza versus cervejinha gelada e musiquinha animada.
Assim começou a minha despedida de um pouquinho do que eu meio que tô sendo até agora...

Depois voltei lá, pra continuar montando trouxas e trouxas de roupa. Inevitável foi não reparar naquelas peças que eu não usava desde 2004, cara, como eu conseguia usar aquilo?? Só que a questão não era "pô, como eu era brega!", porque eu nem era. Mas a mudança é notável, roupas, cabelos, objetivos, amizades, idéias. Meu, cada coisa que eu achei, cada coisa que eu lembrei.
A relação custo/benefício me favorece, indiscutível, mas mesmo que o balanço final seja positivo, sempre dá saudades (até da jacuzisse maior que agora). O ruim é que quando acaba, sempre tem que jogar muita coisa fora.
Agora eu vejo, acabou mesmo, e foi tão tão rápido. Chato finalmente perceber isso.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Eu sou uma velha iludida, mano


Se existe hora mais inadequada pra querer algo tão estereotipado, é agora. As pessoas são bestas quando querem alguma coisa que não precisam, mas parece que precisam. E eu quero. Na lista das prioridades, não se encaixaria nem no top 30. Será que é por querer tanta coisa importante e diversa que por enquanto não dá, que a gente teima em sonhar com e querer loucamente o improvável?
Não admito, mas isso não quer dizer que não queira, nem anula o fato de ser ridículo.

Eu tô tentando falar de algo legítimo pra compensar a inutilidade, saca? Mas se a gente sente, é inútil?
É de verdade, é inútil, é ridículo... que mais? É ilusório, claro. Se a gente sonha não é em vão, se faz bem, se é poesia. Se é brega? Foda-se.

Mas como assim "verdade"? Mas como assim "importante"?

Pra compensar a preguiça de ir atrás de perspectivas novas com as próprias pernas, de ter uma cabeça com 20 anos, não mais idéias de 16 num corpo de 58 que fica no sofá amarelo enquanto as tardes de domingo escorrem pelo relógio
Tô fazendo coisas que eu não preciso, não me arrependo ainda. Mas faria diferente. Ainda dá tempo né.
Só que a gente é inacabado, é incerto, incoerente, besta e cego pro presente. Gente humana é assim, diz que racionaliza, que é o ó da escala evolutiva, mas sempre esbarra nessas questões de instinto e sentimento.
(Não é uma crítica, claro).

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Mais um dia

Olhando as mãos, ouvindo o som que vem do corpo, as pernas se esfregam num ato contra qualquer coceira, aquela sirene lá em baixo, a respiração forte, alguns roxos no corpo, olhos molhados, saudade de casa, nuvens baixas no céu alaranjado, é sábado, na verdade é a segunda hora de domingo, mais uma decepção, mais uma noite sem amor, de pensamentos não ditos, a roupa que não é minha, eu sentada, pernas cruzadas, chuva lá fora, querendo sair, não daqui, é o superego berrando, é de mim que quero, sem pontos, sem finais, só vírgulas e reticências já que a minha vida essa noite não acaba aqui, no teclado prata não-meu, é só mais uma repressão, mais uma vez sem a liberdade que me queriam dar quando tiraram aquela barriga de mim, não pedi pra sair, talvez não apresente pra mais ninguém o mundinho, a terrinha, as coisas chatas, as minhas coisas, continuo olhando as mão e ouvindo as pernas...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Melhor deixar o título pro final

Há tanto que não venho aqui. Um dia era a falta de tempo, outro dia era o medo de sentir a falta, e no outro a saudade das histórias contadas mais pelos olhos do que pela boca. Aperecia só para me manter informada e tentar entender o que se passava na cabecinha das três. Deixei de vir, por esses e outros motivos como a sinceridade fria e gélida de pessoas que comentam e tentam adivinhar, assim como eu tento, o sentimento alheio; mas hoje, pelo menos por hoje eu não me importo se vão ou não tentar adivinhar o que penso ou escrevo.

Uma sensibilidade se apossou de mim nesse exato momento, depois de visitar meu querido circulo de amizades cibernéticas. No meio delas, algumas que nem me lembro mais de dar os parabéns, mesmo quando o lembrete avisa, porém hoje, durante a visita de não mais que 5 minutos, por curiosidade tentei também desifrar e entender a partir das fotos como são felizes aqueles que já foram parte da minha vida um dia e até aqueles que eu ainda não sei se saíram realmente dela. Assim, passo agora por uma vitrine em que, olhando pras fotos e textos escritos em blogs alheios, tento adivinhar o que virá amanhã. Acho que a Globo me fez chorar hoje.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Falou e disse II

- Aquele retardado. Veio todo inocente. "oi, tudo bem, como está, blablabla" e começou a falar de viagem no tempo e espaço, teorias físicas, séries de tv, música... MALDITO! Até de universos paralelos a gente conversou. Ele só quer me usar... intelectualmente.. aí ele fica se agarrando com a loiraaltaquetemmedodolugarqueeletrabalha.

- Tô rindo!

- Que bom que minha vida é uma piada. Devia ser uma série de tevê... Daquelas que tem tundum txxx e risadas do auditório.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Falou e disse




- A gente fica analisando os caras pelas comunidades enquanto eles analisam a bunda da gente.

E outra:

- Queria um cara gato me dando aula. Ou talvez não, sei lá.... Queria um cara gato no meu sofá.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Acabou o tempo



A minha vida é um desencontro. E com toda certeza afirmo que meu tempo acabou e pego a estrada pra sentir saudades de novo. Espero vocês na capital do Paraná, amiguinhas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

it's all about the hair

todo cabelo tem uma intenção, saca? na maioria das vezes segundas, ou terceiras. não existe um cabeludo não-intencional: um cabeludo sabe o que está fazendo.

e pra eles, minhas melhores intenções, é claro.